Empresas do setor se unem rumo a um milhão de assinaturas
Vale pedir assinatura dos funcionários, da família, vizinhos, escolas e até nas igrejas!
Assinaturas recolhidas por diversas empresas |
Para alavancar as assinaturas da campanha “Moda Brasileira: Eu uso, Eu assino”, lançada pela ABIT em 17 de janeiro deste ano, diversas empresas do setor têxtil e de confecção nacional estão realizando ações paralelas. A mobilização de cunho nacional foi criada pela entidade para a coleta de mais de um milhão de assinaturas que serão levadas ao Congresso Nacional. Desta forma, a Associação poderá solicitar a tramitação de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, pedindo um regime tributário competitivo para a confecção. Para que este tipo de projeto de lei entre em votação, o pleito deve reunir, no mínimo, 1% do eleitorado nacional em pelo menos cinco Estados. De acordo com o IBGE, em 2010, o País contava com cerca de 135 milhões de eleitores.
Alessandro Pascolato, diretor da Santa Constância. Empresa recolheu assinaturas de 500 funcionários |
Na corrida para aumentar o engajamento na campanha, empresários, trabalhadores e sindicatos se unem em busca de uma maciça aderência ao pleito. É o caso da tecelagem Santa Constância, de São Paulo. A empresa conta com mais de 500 funcionários que assinaram o manifesto em prol dos empregos nacionais. Alessandro Pascolato, diretor da empresa, afirma que a aderência ao pleito foi grande. “Nossos colaboradores fizeram a assinatura virtual e tivemos adesão em massa”, destaca.
Já a Stenville Têxtil, de Jundiaí (SP), procurou meios digitais para apoiar a campanha. Além de promover a assinatura do Projeto entre seus funcionários, a estamparia criou um informativo online para enviar a seus mais de 1500 clientes e parceiros. George Tomic, presidente da empresa, afirma que tem recebido retornos positivos sobre a iniciativa. “As pessoas para as quais enviamos o boletim têm aderido à mobilização e espalhado a causa entre seus meios de convívio. Desta forma, podemos divulgar cada vez mais esta importante questão” , disse.
Folheto criado pela Acrilan, que está distribuindo para clientes |
Outra indústria do setor que está mobilizando milhares de pessoas é a fiação de Santa Catarina Acrilan. Para isso, a própria empresa imprimiu mais de dois mil flyers, que foram endereçados a clientes da fábrica. Além desses informativos, foram enviados e-mails a todo o mailing da empresa para enfatizar a campanha. Mas as ações não param por aí: a Acrilan ainda disponibilizou o formulário de assinatura do manifesto para os funcionários de suas três filiais em Estados diferentes (Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina). Jaíson Luiz Slomp, gerente de Comércio Exterior da empresa, afirma que a mobilização está conseguindo espaço em diferentes níveis da sociedade. “Em Minas Gerais, nosso representante está angariando assinaturas em escolas e igrejas. Além disso, a campanha ainda ganhou espaço em rádios e jornais locais”, revelou Slomp.
A fiação Fides também está colaborando com a campanha. Felipe Rappa, diretor da empresa explica a ação. “Além recolher assinaturas junto aos colaboradores, estamos circulando e-mails para nossos contatos solicitando a assinatura digital”, disse.
Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT, afirma que iniciativas paralelas às da entidade são de extrema importância, pois certamente é o caminho mais rápido para conseguir as assinaturas. “Essas ações aumentam a divulgação da causa em lugares que não temos o mesmo alcance que as empresas têm. Temos urgência em sensibilizar diferentes camadas da sociedade para o que está acontecendo com a nossa indústria”, ressalta.
FONTE: ABIT
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