Setor têxtil e de confecção espera reagir com a entrada em período sazonal
A temporada primavera/verão é a mais importante, comercialmente, para o setor têxtil e de confecção brasileiro, tanto para exportação quanto para as vendas domésticas. Tradicionalmente, o segundo semestre sempre é mais aquecido e o mês julho já apontou uma queda menor na produção física se comparado aos meses do primeiro semestre. Além da sazonalidade, o câmbio um pouco mais favorável e a redução de juros ajudam na lenta recuperação, no entanto, ainda longe da performance de anos anteriores. A desoneração da folha de pagamento só deve trazer melhores resultados a médio prazo. “O governo tem tomado decisões na direção correta, mas elas são paliativas e não anulam a concorrência predatória dos asiáticos. O setor têxtil precisa de um regime tributário específico e competitivo como existe em outros países concorrentes”, afirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit. No acumulado de janeiro a julho deste ano, a produção do segmento de vestuário caiu 12,04% e do têx...