NUPEV - Núcleo de Pesquisa do Vestuário (Divinópolis-MG)

  Nessa semana a discussão sobre cópias na moda esteve em alta no Twitter. A discussão surgiu após a "viralização" de um vídeo de um jovem comentando como achava a prática de copiar peças de roupas de grandes marcas algo errado. Seu ponto era que, ao fazer isso, a pessoa estaria não só plagiando a roupa mas também o tempo e a criatividade do artista que a produziu. Vários usuários da rede social concordaram e vários outros discordaram, mas será que essa discussão é tão simples e dicotômica como parece?   Para responder essa pergunta é necessário abranger os pontos que ela integra. O Brasil é um dos países que mais pirateia no mundo, sendo produtos  de alto custo no mercado legal (tendo como principal agravante para seus valores, por vezes exorbitantes,  a alta taxação deles em solo brasileiro)  os principais a serem falsificados e comercializados. E isso se deve ao fato de que muitas pessoas possuem baixo poder aquisitivo para adquirir os produtos originais...

  Em tempos de Coronavírus, em que tudo parece ser rotativo e incerto, algo que se mantêm constante, para a felicidade de alguns e infelicidade de outros, são as reuniões, os encontros e as lives feitos através de mídias sociais e plataformas digitais, como o Zoom. Sendo, na maior parte do tempo, a parte de cima dos nossos corpos a que fica em evidência, naturalmente é a que nos preocupamos em manter "apresentável". Quem nunca só se arrumou do tronco para cima para assistir uma reunião que atire a primeira pedra!  "Zoom não é o única coisa plataforma que impacta esse jeito de se vestir; redes sociais e a câmera frontal também contribui para o mix," explica a previsora de tendências Marie-Michelè Larivée. "As redes sociais e os filtros adicionam uma camada extra de show. As cores e extravagância são altamente impactantes e visualmente agradáveis na tela."  Sendo assim, as grandes marcas de maneira muito perspicaz , não deixaram esse fato passar. Em suas col...