Cadeia Produtiva Têxtil e de Confecções

A Cadeia Produtiva Têxtil e de Confecções inicia-se na agropecuária (fibras naturais) ou na indústria química (fibras manufaturadas), passando pelo fio, tecidos, beneficiamento, confecção e termina no consumidor final. A Cadeia é extremamente heterogênea no que diz respeito às matérias-primas utilizadas, processos produtivos existentes, padrões de concorrências e estratégias empresariais.
O Setor Têxtil e de Confecções é relevante para a economia brasileira, uma vez que se trata do 2º maior gerador do primeiro emprego e do 2º maior empregador da indústria de transformação - em 2010 foram registrados 1,7 milhões de empregados, dos quais o montante de 75% é constituído por mão-de-obra feminina. Ademais, representa 3,5% do PIB total brasileiro e possui grande volume de produção, com confecção de 9,8 bilhões de peças.

Apesar de ser um dos grandes produtores mundiais, em especial de tecidos denim e tecidos de malha de algodão, o Brasil apresenta ainda baixa participação na corrente de comércio internacional. Encontra-se na 24ª posição dentre os maiores exportadores de têxteis e na 70ª posição dentre os maiores exportadores de vestuário.

Política Industrial


O Fórum de Competitividade foi instalado no ano 2000 e posteriormente passou por uma reestruturação, com o delineamento de novos Grupos de Trabalho e com a elaboração de seu Planejamento Estratégico. Este trabalho constituiu a base para a elaboração da Agenda de Ações da Política de Desenvolvimento Produtivo Têxtil e de Confecções (PDP T&C), lançada pelo Governo Federal no dia 13 de maio de 2008.
Por meio das atividades do Fórum de Competitividade e da PDP Têxtil e de Confecções, avanços significativos foram alcançados, entre os quais se destacam:

• Fortalecimento do instrumento de Compras Governamentais como indutor do desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecções.

• Assinatura de Convênio entre MDIC e ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções para a realização das seguintes ações:
o Estudo de Mercado Doméstico
o Oficina de processo criativo
o Compilação e divulgação de instrumentos de fomento para o setor
o Fortalecimento do Sistema Moda Brasil
o Pesquisa sobre Novas Tecnologias com possíveis aplicações à Indústria Têxtil e de Confecções

• Lançamento de Programas de Financiamento pelo BNDES e adequação às necessidades do Setor. Como exemplos destacam-se o Programa Revitaliza, o Cartão BNDES e o PEC (Programa Especial de Crédito), os quais possibilitaram o enfrentamento da crise financeira de 2009.

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